Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso site.
Ao utilizar nosso site e suas ferramentas, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Cia Consultores - Política de Privacidade

Esta política estabelece como ocorre o tratamento dos dados pessoais dos visitantes dos sites dos projetos gerenciados pela Cia Consultores.

As informações coletadas de usuários ao preencher formulários inclusos neste site serão utilizadas apenas para fins de comunicação de nossas ações.

O presente site utiliza a tecnologia de cookies, através dos quais não é possível identificar diretamente o usuário. Entretanto, a partir deles é possível saber informações mais generalizadas, como geolocalização, navegador utilizado e se o acesso é por desktop ou mobile, além de identificar outras informações sobre hábitos de navegação.

O usuário tem direito a obter, em relação aos dados tratados pelo nosso site, a qualquer momento, a confirmação do armazenamento desses dados.

O consentimento do usuário titular dos dados será fornecido através do próprio site e seus formulários preenchidos.

De acordo com os termos estabelecidos nesta política, a Cia Consultores não divulgará dados pessoais.

Com o objetivo de garantir maior proteção das informações pessoais que estão no banco de dados, a Cia Consultores implementa medidas contra ameaças físicas e técnicas, a fim de proteger todas as informações pessoais para evitar uso e divulgação não autorizados.

fechar
Linkedin

Notícias

Não deixe para amanhã a inovação que você pode implantar hoje. Fonte: Endeavor, 02/01/2018

Na CPFL, entendemos que a inovação deve permear a cultura de toda a empresa. Por isso, tomamos uma série de decisões estratégicas, como a criação do Programa CPFL Inova.

Para grandes empresas, investir em inovação pode constituir um grande desafio. Refiro-me às organizações com estruturas complexas e processos estabelecidos: é normal que o espaço para ideias inovadoras acabe sendo suprimido. E caso a empresa já exista há muito tempo, tocando as operações da mesma forma e assim obtendo bons resultados, é compreensível que os gestores considerem a inovação como um risco. No entanto, a meu ver, o risco maior é exatamente não agir, é não abrir espaço para a inovação.

Porque as empresas menores e mais jovens, com modelos de negócio eficientes e ágeis, fatalmente sairão na frente, graças a suas estruturas menos burocráticas ou complexas. A este risco de “ultrapassagem”, soma-se aquele de a empresa tornar-se obsoleta, justamente por se fazer a mesma coisa por muito tempo. É muito provável que isso cause uma atrofia na visão de mercado, um enfraquecimento da estratégia, o que pode ser letal para a organização, no médio prazo. E para evitar essas ameaças, quero compartilhar, neste espaço, um pouco de minha experiência com inovação na CPFL para apontar alguns caminhos possíveis.

- Saindo da zona de conforto

O grande desafio é dar o primeiro passo — e isso envolve a cultura organizacional. Alinhar a visão estratégica da empresa a ações práticas de inovação é fundamental. As iniciativas não podem ser pontuais.

Para isso, é indispensável entender como a inovação é percebida na empresa. A questão financeira também deve ser vista de outra forma: como líder, você precisa deixar de encarar o tema como “mais uma despesa”, para percebê-lo como investimento em uma visão de longo prazo. Para isso, não há outro caminho: é preciso haver direcionamento constante de recursos para fomentar a inovação.

A inovação também deve ser abraçada pelo board da companhia. Deve ser patrocinada, encabeçada pelos líderes — até por meio do reconhecimento. Por exemplo: você pode colocar isso em prática atrelando mecanismos de remuneração variável dos gestores a ações e projetos relacionados à inovação.

- A idade da pedra não acabou por falta de pedras.

Não desperdiçar esforços também é um fator chave de sucesso. O processo de incorporação da inovação em grandes empresas pode ser desgastante; é fundamental, por isso, ter clareza do objetivo estratégico e onde se pretende inovar se quer inovar.

Nesse sentido, os líderes precisam conhecer a fundo o tipo de demanda que o produto ou o serviço comercializado pela empresa atende. Devem conhecer bem seus consumidores, sendo capazes de identificar novas necessidades e tendências para que as estratégias do mercado se atualizem.

Uma analogia que ajuda entender este processo é a seguinte: a idade da pedra não acabou por falta de pedra, assim como a era do petróleo não vai acabar por falta de petróleo. Ou seja, o que determina o fim do ciclo de um produto são o mercado e as necessidades dos consumidores. E inovar é determinante para que uma empresa acompanhe as mudanças que ocorrem a todo o momento.

- Definindo os objetivos com mais precisão.

Percebo que muitas empresas não sabem definir seus temas estratégicos de maneira específica, e isso limita seus horizontes na busca por inovação.

Assim sendo, tenho convicção de que o segredo para a boa definição de objetivos esteja na preparação do Planejamento Estratégico. É preciso discutir e analisar cenários presentes e futuros do ponto de vista da economia e das tendências de mercado. A partir disso, as lideranças estabelecem as diretrizes estratégicas de cada negócio da companhia. Só então, após criação deste plano macro, ocorre o desdobramento para metas específicas em cada área, o que evita um planejamento genérico e limitador para a busca da inovação.

- Cada caso é um caso.

Muitos gestores me perguntam se, para implementar a inovação dentro de uma empresa, é necessário criar um departamento específico, ou se o “espírito inovador” deve ser distribuído entre as áreas.

A meu ver, depende de cada organização. Para empresas que são iniciantes ou imaturas neste aspecto, é sempre aconselhável que se crie uma área de Inovação, que será responsável por encabeçar e puxar as discussões sobre o assunto.

Por outro lado, em empresas mais maduras, a existência de uma gerência de inovação não deve ser encarada como o elemento principal para a promoção do tema na cultura organizacional.

Mas insisto: independentemente da estrutura, é fundamental que o tema da inovação permeie a cultura da empresa, do board até o “chão de fábrica”.

Praticar inovação deve ser um compromisso de todos os colaboradores de uma organização empresarial, e não apenas de uma área ou de um departamento específico.

- Métricas de inovação.

Outra dificuldade é a ausência de indicadores. Muitas empresas não têm instrumentos de controle que mostrem a realidade dos investimentos em inovação (custo de projeto, investimento geral, projeções de funding).

Mas há uma série de métricas que contribuem para esse controle. Elas estão divididas em quatro aspectos, da seguinte forma:

* Resultados Financeiros.

1. Valor total do portfólio de inovação;

2. Reduções de custos oriundas de inovações;

3. Retorno do investimento dos projetos de inovação.

* Estratégia.

1. Número de novos negócios criados (se esse for um objetivo);

2. Percentual das vendas oriundas dos produtos lançados nos últimos x anos (adequar ao ciclo da empresa);

3. Número de novos negócios realizados.

* Processo.

1. Percentual de projetos executados com sucesso;

2. Número de produtos e/ou serviços desenvolvidos;

3. Número de ideias geradas por fornecedores/clientes/colaboradores;

4. Percentual de projetos lançados no tempo planejado;

5. Número de ideias geradas por colaborador;

6. Número de ideias implementadas na empresa;

7. Prêmios e reconhecimentos relacionados com a atividade de inovação recebidos.

* Contexto.

1. Percentual das lideranças envolvidas diretamente nos projetos de inovação;

2. Número de horas de treinamento recebidas pelos colaboradores para inovar;

3. Percentual de envolvimento dos empregados com o programa de inovação;

4. Percentual de funding externo sobre o total do investimento de inovação;

5. Valor investido em reconhecimento e recompensa para motivação dos inovadores.

- A importância da aproximação com Scale-ups.

Hoje, fala-se muito em “inovação aberta”, que é o processo de aproximação entre empresas mais maduras e aquelas mais novas, enxutas, com modelos de negócio inovadores alto potencial de crescimento (Scale-ups).

A criação do CPFL Inova está inserida neste contexto. Tratou-se de uma decisão estratégica de grande importância para a inovação dentro da empresa, pois permite uma troca de conhecimento que é determinante para todas as partes envolvidas.

Explico: o CPFL Inova é um programa de inovação aberta criado pelo Grupo CPFL Energia em parceria com a Endeavor. Com duração de sete meses, vamos acelerar até 12 empresas com soluções inovadoras e aplicáveis ao setor de energia e infraestrutura. Ou seja, é a inovação levada a sério e colocada em prática, como deve ser.

O programa orientará e apoiará os empreendedores para acelerar a expansão de seus negócios, por meio de uma intensa troca de experiências e know-how em conjunto com os mentores da Endeavor e os executivos da CPFL, a maior empresa privada do setor elétrico.

Se você, empreendedor, tem uma empresa que oferece soluções aplicáveis ao setor de energia e infraestrutura e vê no seu negócio um alto potencial de crescimento, inscreva-se para participar, até dia 31 de janeiro. Queremos contribuir com o desenvolvimento de empresas que olhem para o futuro e queiram fazer parte da transformação do setor de energia e infraestrutura, gerando uma contribuição positiva no país.

Além de networking e do acesso a mentores da Endeavor e executivos da CPFL, os empreendedores das empresas participantes poderão fortalecer parcerias que contribuam para o crescimento acelerado do negócio — o Grupo CPFL Energia está presente na vida de milhões de pessoas e empresas, com acesso direto aos principais players do setor.

Outras notícias

Acesse seus certificados